Table of Contents
TogglePanicum maximum cv. Mombaça
Recomendado para bovinos em fase de engorda e produção leiteira. Pode ser consumida por equinos e ovinos. O Mombaça por apresentar talos mais grossos que a Tanzânia, deve ser pastejado sempre verde. Se os animais forem colocados em pastagens maduras e lignificados de Mombaça, irão refugar estes talos grossos e lignificados, acarretando um “envaretamento” das plantas e como consequência o início do processo de degradação da pastagem.
O Mombaça é uma forrageira que deve ser intensamente explorada durante o período chuvoso, época em que o crescimento é mais intenso e a qualidade nutricional também é maior. A distribuição da forragem produzida durante o ano é 30 mais bem distribuída nesta pastagem que apresenta período de florescimento também mais tardio que os demais Panicum maximum.
No período chuvoso a quantidade de dias para a recuperação deste pasto após o pastejo deve ser de no máximo 30 dias.
Origem: África / EMBRABA – CNPGC
Nome comum: Mombaça
Nome científico: Panicum maximum sinonímia: Megathyrsus maximus
Cultivar: Mombaça (ORSTOM K190A; BRA 006645)
Recomendações de solo: Para solos de alta fertilidade
Forma de crescimento: Cespitosa
Altura: 1,60 a 2,00 m
Utilização: Para pastejo direto e silagem
Digestibilidade: Excelente
Palatabilidade: Excelente
Precipitação pluviométrica: Acima de 800 mm anuais
Tolerância à seca: Média
Tolerância ao frio: Média e Alta
Teor de proteína na M.S.: 12 a 16%
Profundidade de plantio: 0,5 a 1,0cm
Ciclo vegetativo: Perene
Produção de forragem: 20 a 28 t/ha/ano de matéria seca (M.S.)
Consorciação: Todas as leguminosas
Cultivar introduzido no Brasil pela EMBRAPA e pesquisado conjuntamente com o IAPAR. Coletado em 1967 próximo a Korogwe na Tanzânia (África), pelo ORSTOM (Institut Français de Recherche Scientifique pour le Developpement em Coopération), em 1969.
Foi avaliado além do Brasil, no México, Cuba e Colômbia
Recomendado para bovinos em fase de engorda e produção leiteira. Pode ser consumida por equinos e ovinos. O Mombaça por apresentar talos mais grossos que a Tanzânia, deve ser pastejado sempre verde. Se os animais forem colocados em pastagens maduras e lignificados de Mombaça, irão refugar estes talos grossos e lignificados, acarretando um “envaretamento” das plantas e como consequência o início do processo de degradação da pastagem.
O Mombaça é uma forrageira que deve ser intensamente explorada durante o período chuvoso, época em que o crescimento é mais intenso e a qualidade nutricional também é maior. A distribuição da forragem produzida durante o ano é 30 mais bem distribuída nesta pastagem que apresenta período de florescimento também mais tardio que os demais Panicum maximum.
No período chuvoso a quantidade de dias para a recuperação deste pasto após o pastejo deve ser de no máximo 30 dias.
É uma planta cespitosa com altura média de 1,65 a 1,85 m de altura. As folhas são quebradiças, com largura média 3 cm e sem cerosidade. As lâminas apresentam poucos pêlos, duros e curtos, principalmente na face superior. As bainhas são glabras. Os colmos são levemente arroxeados. A inflorescência é uma panícula, com ramificações primárias longas e secundárias longas apenas na base. As espiguetas são glabras e uniformemente distribuídas, de coloração arroxeada em aproximadamente 1/3 da superfície externa. O verticilo normalmente apresenta micropilosidade.
É uma espécie forrageira exigente em fertilidade do solo, mas apresenta maior eficiência na utilização do fósforo do solo. Trata-se de uma cultivar rústica, vigorosa e de alta produção e qualidade de forragem.
Ganho de peso (g/animal/dia):
- Águas: 459 a 570
- Seca: 130 a 350
Taxa de lotação (UA/ha):
- Águas: 3 a 6,7
- Seca: 1,5 a 2,5
Produtividade animal anual (kg peso vivo/ha/ano): 625 a 830
Primeiro pastejo (dias): 50 a 60 dias
Manejo de pastejo – Sistema contínuo: 65 a 65 cm
Manejo de pastejo – Sistema rotacionado:
- Entrada: 90 cm
- Saída: 45 a 50 cm