B. Briz. cv. MG-5 Xaraés

B. Briz. cv. MG-5 Xaraés

Crescimento em forma de touceira com talos prostrados que podem se enraizar quando em maior contato como o solo, pode atingir até 1,60m de altura, as folhas são lanceoladas com pouca pubescência, com inflorescência em forma de panícula que mede de 40 a 50cm e geralmente com 4 rácemos. 

■ Recomendada para solos de média/alta fertilidade;

■ Alta produtividade, especialmente de folhas;

■ Maior taxa de rebrota;

■ Plantas vigorosas, que atingem uma altura média de 1,5m;

■ Florescimento tardio, prologando o período de pastejo nas águas;

■ Valor nutritivo e alta capacidade de suporte, resultando em maior
produtividade animal do que a cultivar Marandu;

■ Maior produção de forragens, garantindo uma taxa de lotação de 30%
maior no período das águas, consequentemente, maior produtividade de PV/ha/ano de que a cultivar Marandu;

■ Indicada para região de clima tropical úmido e cerrados, com estação seca variando de quatro a cinco meses;

■ Bom comportamento em solos arenosos;

■ Moderada resistência ao ataque de cigarrinhas-das-pastagens;

■ Apresenta excelente aceitabilidade, dependendo das condições de manejo;

■ Produção de massa: 10 a 18 ton de matéria-seca/ha/ano. Possui maior tolerância a solos úmidos que a Marandu;

■ Apresenta boa resposta à adubação fosfatada;

■ Recomenda-se para o bom estabelecimento da cultura uma taxa de semeadura de 3,5 e 5,0 kg/ha de sementes puras e viáveis, conforme as condições de plantio. Profundidade, 3 a 6 cm, seguida de uma compactação;

■ Pastejo rotativo: entrada 30 a 45 cm e saída 20 – 25 cm.

Nosso sementes é incrustada com Micro e Marco Nutriente, Herbicida e Fungicida.

Nome científico: Brachiaria brizantha (Hochst.) Stapf.

Cultivar: Marandu (CIAT 6294 – IRI 822 – BRA 000591)

Registro no MAPA: nº 02250 em 10.05.99

Fertilidade do solo: Média a alta

Forma de crescimento: Touceira semi-ereta

Altura: 1,0 a 1,5m

Utilização: Pastejo direto, silagem e fenação

Digestibilidade: Boa

Palatabilidade: Boa

Precipitação pluviométrica: Acima de 800 mm anuais

Tolerância à seca: Média

Tolerância ao frio: Média

Teor de proteína: 11% na MS

Profundidade de plantio: 1 a 2 cm

Ciclo vegetativo: Perene

Produção de forragens: 10 a 14 t/ha/ano de matéria seca (MS)

Cigarrinha das pastagens: Resistente

Formigas cortadeiras: Resistente

Restrição: não tolera solos encharcados e de má drenagem

Consorciação: Arachis pintoi, Soja perene, Calopogônio e Java

A cultivar Marandu tem origem na África Tropical, foi liberado comercialmente no Brasil pela EMBRAPA em 1984, e sua origem foi o germoplasma introduzido na região de Ibirarema-SP, proveniente da Estação Experimental de Pastagem de Zimbabwe, em Marondera – África.

O nome Marandu significa “novidade”.

Adaptação : Adapta-se muito bem a solos de média a alta fertilidade e requer uma precipitação anual em torno de 1000 mm.

Resistência : Apresenta sistema radicular bem profundo e vigoroso, o que reflete em boa tolerância à seca. Possui também, boa resistência ao frio, ao sombreamento e à cigarrinha das pastagens. Não tolera encharcamento e nem alagamento.

Indicação : É indicada para pastoreio direto, fenação e rolão. Consorcia-se muitíssimo bem com estilosantes Campo Grande, calopogônio e guandu.

Planta cespitosa e muito robusta, de 1,5 a 2,0 m de altura, com colmos iniciais prostrados, mas produzindo afilhos predominantemente eretos. Possui rizomas muito curtos e encurvados. Os colmos floríferos são eretos, freqüentemente com afilhamento nos nós superiores, que leva a proliferação de inflorescências, especialmente sob regime de corte e pastejo. Bainhas pilosas e com cílios nas margens, geralmente mais longas que os entre nós, escondendo os nós, o que confere a impressão de haver densa pilosidade nos colmos vegetativos.

As lâminas foliares são lineares lanceoladas, esparsamente pilosas na face ventral e glabras na face dorsal. Inflorescência de até 40 cm de comprimento, geralmente com 4 a 6 racemos, bastante eqüidistantes ao longo do eixo, medindo de 7 a 10 cm de comprimento, mas podendo alcançar 20 cm nas plantas muito vigorosas. Espiguetas unisseriadas ao longo da raque, oblongas a elíptico-oblongas, com 5,0 a 5,5 mm de comprimento por 2,0 a 2,5 mm de largura, esparsamente pilosas no ápice.

Esta gramínea se desenvolve bem em condições tropicais, desde o nível do mar até 2.000 m de altitude, em regiões com boa precipitação pluvial anual superior a 700 mm e cerca de 5 meses de seca. Adapta-se bem a solos de média a alta fertilidade. Textura média ou arenosa é a mais adequada para este cultivar, que não tolera solos argilosos e siltosos. Apresenta média proteção ao solo, podendo ser indicada para áreas de relevo plano a ondulado.

O cultivar Marandu tem boa tolerância ao sombreamento, ao fogo e a seca. Não tolera solos encharcados e é suscetível a geadas. Este cultivar tem boa resposta à adubação e as consorciações podem ser feitas com Arachis pintoi, estilosantes, calopogônio, soja perene, java e puerária.

Este cultivar tem também como característica a alelopatia, que é a produção de substâncias, que quando liberadas no ambiente, pode afetar o desenvolvimento de outras plantas.

Em regiões com problemas de formigas cortadeiras, a Marandu é uma das boas opções de plantio, uma vez que as formigas não atacam esta planta e são eliminadas por inanição. Outra importante característica desta cultivar é a sua resistência a cigarrinha-das-pastagens (Zulia entreriana e Deois flavopicta). Existem informações, principalmente no norte do Brasil, que a cigarrinha do gênero Mahanarva está atacando este cultivar e este tem se mostrado susceptível.

Em média, um grama de sementes contém cerca de 120 sementes puras e viáveis e no plantio as sementes devem ser incorporadas a 1,0 a 2,0 cm de profundidade.

Utilizada para pastejo direto pelos animais, silagem e fenação, sendo indicada para cria e engorda de bovinos, não é aceita por eqüinos, ovinos e caprinos.

Recomendamos o uso do Marandu em pastagens rotacionados ou em piquetes pequenos, onde o pasto possa ser vedado para sua recuperação após o uso.

Em caso de novo estabelecimento, a área pode ser pastejada cerca de 90 dias depois da germinação das sementes, dependendo sempre das condições climáticas.

No pastejo rotacionado os piquetes devem ficar entre 30 a 35 dias em descanso durante o período chuvoso e quente do ano, com 1 a 5 dias de utilização. Na seca e frio o tempo de descanso da área é bem maior. Em caso de pastejo contínuo a altura mínima de pastejo é cerca de 20 a 25cm, altura esta em que, a quantidade de talos  é maior  do que a quantidade de folhas.

O tempo de formação gira em torno de 90 a 120 dias após germinação e o primeiro pastoreio deve ser feito aos de 90 dias com gado leve (boi magro, garrotes). No momento da entrada dos animais, a pastagem apresenta altura em torno de 1,0 m, devendo o gado ser retirado quando a mesma chegar a 30 cm do solo. O primeiro pastoreio com gado leve é uma condição essencial para a boa formação das pastagens, pois é através dessa prática que se estimula a produção de perfilhos reprodutivos laterais e reduz-se a competição entre plantas, principalmente por luz.

1) A lanço : No período normal, compreendido entre os meses de outubro a janeiro, deve-se usar 400 pontos de vc/ha. A partir daí, aumentar para 450 pontos de vc/ha.

2) Em linha : Para o período normal, 300 pontos de vc/há são suficientes. A partir daí, aumentar para 350 pontos vc/ha. No caso de consorciação com leguminosas, pode-se reduzir em torno de 20% a quantidade de sementes para ajudar o estabelecimento destas.

Incorporar as sementes em torno de 3,0 cm com grade niveladora fechada após a total distribuição das mesmas na área. Assim como para as demais espécies, os melhores resultados são obtidos, passando-se rolo compactador após incorporação da semente ao solo. No caso de consorciação, a seqüência de operações recomendada, uma vez o solo esteja bem preparado, é:



Distribuição das sementes de brizantha;

Grade niveladora fechada;

Distribuição das sementes de leguminosa;

Rolo compactador.

Produção variando de 15 a 20 toneladas de matéria seca/ha/ano. Sua composição média é de 9 a 11% de proteína bruta na matéria seca. Apresenta alta palatabilidade e cerca de 60% de digestibilidade in vitro.

Caracteristicas

Resistencia
Seca 58%
Resistência
Encharcamento 33%
Resistência
Frio 60%
Resistência
Cigarrinha 91%
Matéria seca toneldaa/hectares/ano
10
Altura pra primeiro corte
1
Tempo de formação
0
Dias pra germinação
0

Raças indicadas

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