Table of Contents
ToggleBrachiaria Decumbens cv. Basilisk
Origem: Grandes Lagos na Uganda / África
Nome comum: Decumbens, Braquiarinha
Nome científico: Brachiaria decumbens sinonímia: Urochloa decumbens
Cultivar: Basilisk (CIAT 606; IRI 822; BRA 001058)
Recomendações de solo: Para solos de baixa, média e alta fertilidade
Forma de crescimento: Touceira decumbente
Altura: De 0,6 a 1,0m
Utilização: Para pastejo direto ou fenação
Digestibilidade: Boa
Palatabilidade: Boa
Precipitação pluviométrica: Acima de 800 mm anuais
Tolerância à seca: Boa
Tolerância ao frio: Média
Teor de proteína na M.S.: 6 a 10%
Profundidade de plantio: 1 a 2 cm
Ciclo vegetativo: Perene
Produção de forragem: 8 a 12 t/ha/ano de matéria seca (M.S.)
Cigarrinha das pastagens: Susceptível
Consorciação: Todas as leguminosas
Esta é a cultivar de forrageira, do gênero Brachiaria mais conhecida e um dos mais utilizado em todo o mundo. Esta cultivar é originário de semente (CPI 1694) introduzida da Austrália, proveniente do Departamento de Agricultura de Uganda, em 1930. Em 1973 foi liberada comercialmente na Austrália.
Originário do platô dos Grandes Lagos em Uganda foi introduzido no Brasil pelo antigo IPEAN (Instituto de Pesquisa Agropecuária do Norte – atual EMBRAPA).
Esta espécie pode ser utilizada em pastejo direto pelos animais, servindo-se também para confecção de silagem e fenação. Bovinos em regime de engorda e cria, conseguem boa produtividade neste pasto. Não recomendamos para equinos, ovinos e caprinos.
Recomendamos que bezerros recém-desmamados também não sejam colocados para consumir esta pastagem, pois, dependendo da região poderá apresentar problemas de fotossensibilização, devido à ação do fungo Phytomices chartarum. Com um manejo adequado, evitando acúmulo de folhas mortas, através do aumento da intensidade de pastejo, podemos evitar ou diminuir a intensidade da doença.
Em bezerros desmamados, devido o estresse do desmame, associado à idade do animal, predispõem o aparecimento da fotossensibilização. Neste caso recomendamos a retirada dos animais da decumbens, colocando-os em áreas sombreadas de outras espécies forrageiras e o uso de dessensibilizantes auxilia na recuperação destes animais.
A decumbens como uma espécie susceptível às cigarrinhas não deve ser estabelecida em regiões com histórico deste inseto.
Gramínea de hábito decumbente, bastante enfolhada, formando denso relvado de até 100 cm de altura. Folhas muito pubescentes e inflorescência racemosas contendo racemos com fila dupla de sementes também pubescentes, ráquilas em zigue-zague e finas.
As plantas são robustas, geniculada em alguns nós inferiores e pouco radicante. Os rizomas apresentam-se na forma de pequenos nódulos e emitem grande quantidade de estolões, bem enraizados e com pontos de crescimento protegidos (rizomas e gemas axilares).
É uma planta forrageira adaptada aos solos arenosos, ácidos e até mesmo os de baixa fertilidade. Apresenta uma rápida rebrota após o pastejo. A decumbens é susceptível à cigarrinha-das-pastagens. Em regiões e áreas infestadas pelo fungo Phytomices chartarum pode provocar a requeima ou fotossensibilização pelo pastejo na decumbens, principalmente em animais mais jovens (bezerros).
- PROFUNDIDADE DE SEMEADURA
- 3 cm
- TEMPO DE FORMAÇÃOde
- 90 a 120 dias
- ALTURA DE ENTRADA NO ROTACIONADO
- 30 cm
- ALTURA DE SAÍDA NO ROTACIONADO
- 15 a 25 cm
- PRIMEIRO PASTOREIO
- 90 dias (leve, gado jovem)
- SISTEMA DE PASTEJO RECOMENDADO
- Contínuo ou Rotacionado
- INCORPORAÇÃOSim
- PRODUÇÃO POTENCIAL
- 10 toneladas de matéria seca/ha/ano
- PROTEÍNA BRUTA
- 7 a 9% na matéria seca
- PALATABILIDADE
- Boa